segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012: um ano de altos e baixos

new year 2012

Falar de 2012 não é fácil. Ao mesmo tempo em que foi um ano que passou muito rápido, aconteceram muitas coisas comigo. Coisas alegres e coisas tristes, embora a tristeza sempre deve ser derrotada em nosso coração.

Inicialmente, graças a Deus e ao Fernandinho (meu monitor de Crisma), consegui entrar na SAGA (School of Art, Game and Animation). Dia 04 de janeiro, vai fazer um ano que estou lá. Um ano em que aprendi que a computação gráfica não deve ser um ramo levado na brincadeira. Computação gráfica é coisa séria, que envolve muitos conhecimentos sobre cores e coisas do gênero. Mesmo assim, de que adianta você estudar computação se você não sabe inglês? Meus pais, então, me colocaram na Microcamp, onde, aos poucos, estou sentindo que meu inglês está indo para o caminho da fluência. Fico imaginando como vai ser meu inglês no final do ano que vem!

No âmbito religioso, esse foi o ano do meu Crisma. O dia tão esperado, não apenas de todos os crismandos, mas, dos monitores também. Foi em um domingo à noite, mas, ficamos o dia inteiro na Igreja, em retiro. Depois da solene Missa, fomos para a pizzaria, encher nossos estômagos no rodízio. Queria agradecer aos meus monitores Mana, Fernandinho e Dami, e a tantos amigos que formei lá como o Lucas Tarif, o Rodrigo (palmeirense), as “torres gêmeas (Rodrigo e Dani, que já conhecia da catequese), Nicolas, Diego, Letícia, Giovana, Rafa e outros tantos. Ano que vem, pretendo ser monitor de crisma. Sei que vai ser difícil, mas, fazer o quê?

Na escola, tive que enfrentar o fato de ir para o Ensino Médio. Mais matérias, mais estudos. Acredito que ele consegue travar a cabeça de qualquer um, mas, no meu caso, isso não aconteceu. Só digo que formei um grande grupo com Dalila, Lucas, Thabata, Mateus, Caroline, Bruna, Viviane e Ana (não sei se esqueci de alguém). Ficávamos no canto direito da sala, e alguns professores “piravam”. Mesmo assim, fizemos cada trabalho… Dou destaque ao trabalho de arte, com uma piada encenada. Diria que eu, como delegado, fui um desastre!

Também foi o ano da pré-maturidade. Além de sair algumas vezes com o povo da Igreja, no dia em que coloquei meu aparelho, fiquei uma tarde inteira (e uma parte da noite) com o João no shopping Bourbon. Diria que esse passeio me mostrou que posso ser maduro. Era apenas nós dois lá, indo no cinema, comendo, fuçando nos livros da Saraiva e nos gadgets da Apple.

No âmbito da tristeza, perdi uma grande amiga esse ano. Sinceramente, a Aline era um amor de pessoa, e ainda não dá pra acreditar que ela não está mais entre nós. No início do ano, via-a sorrindo, uma menina como todas as outras. Mas, ela foi acometida com uma terrível leucemia. Nas últimas conversas que tivemos, a Aline estava feliz. Estava confiante de que iria sair do hospital logo. Mas, no dia 3 de Outubro, ela foi para o céu. Seu principal lema? Nunca ficar triste! Como ela mesma colocou no Face, “faz da tristeza confete, joga pro ar e deixa o vento levar”.

Acho que esse mero resumo pode definir um pouco do que o ano de 2012 foi para mim. Em 2013, muita coisa vai mudar. Pretendo me entregar de vez à vida adolescente. Sim, porque é o que eu realmente sou. De que adianta saber muitos assuntos se a diversão não está presente na vida? Estudar é bom, mas, sair também é! E esse é meu principal plano! E também pretendo ir para a Jornada Mundial da Juventude, que irá acontecer no Rio de Janeiro. Não somente vai ser um encontro com o Papa. Vai ser um encontro dos jovens do mundo inteiro com o próprio Cristo.

Para terminar, queria agradecer do fundo do coração a cada um que tornou meu 2012 marcante. Seja pelo jeito de ser, seja pela ajuda, seja por qualquer coisa… Digo que amo todos vocês, amigos e família, e rezo para que o ano de 2013 seja abençoado para vocês. Um ano de revolução, um ano de mudança!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Análise do filme “Uma Mente Brilhante”

A Beautiful Mind

Simplesmente, posso dizer que foi um dos filmes mais lindos que já vi em toda minha vida, e o que me deixa mais emocionado, é que ele retrata uma história real. A história de John Nash, não é somente a história de uma das mentes mais brilhantes do mundo, mas também é a história do ganhador do Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1994.

John era diferente dos outros. Na época da faculdade, mostrava um interesse muito forte por matemática, ao ponto de calcular na janela de seu quarto, em Princeton. Simplesmente, ele inicialmente queria achar um tema para sua tese de mestrado (ou doutorado). Acreditava que isso não era possível, e que ninguém gostava dele. Além disso, também acreditava que não podia errar. Essas características fizeram-me ter uma identificação com ele. Algumas vezes, confesso que sou assim. John conseguiu o que queria.

Na faculdade, existiam diversos amigos que o achavam diferente, mas, também existiam amigos verdadeiros, como o caso de Charles Herman, que poderia ser considerado seu melhor amigo.

Anos depois, já formado, vai ajudar o Pentágono a descobrir alguns códigos capturados dos russos. Através da ida dele ao pentágono, William Parcher descobre seu talento para decifrar códigos, e o contrata para decifrar códigos de um grupo russo que pretendia jogar uma bomba atômica nos Estados Unidos.

Dando aulas de matemática e trabalhando no “plano secreto”, conhece Alicia Nash, uma aluna, a qual o convida para jantar. Os dois se apaixonam, mantém um relacionamento e se casam. No casamento, Alicia percebe que Nash está ficando preocupado e agitado demais. Essa agitação o leva a ser internado em um hospital psiquiátrico, onde é diagnosticado com esquizofrenia. Toda a história do “plano secreto” e Charles Herman são meras alucinações de sua mente. Alicia Nash, grávida, tem de sofrer vendo o seu tratamento, através de choques elétricos.

Ao longo do filme, Nash mostra uma recuperação, mas, por causa do amor ao trabalho, deixa de tomar os remédios, e cai novamente na esquizofrenia. Ele não queria ser internado novamente, mas, queria lutar contra seu problema. Foi o que ele fez com o auxílio amoroso de sua esposa e a compreensão de seus amigos.

No final do filme, Nash é reconhecido por todos. Seu talento o leva a ganhar o “Prêmio Nobel de Economia” de 1994, onde, com um discurso emocionante, faz sua esposa chorar. Senti só uma pequena vontade de chorar nessa parte do filme. Deveria ter chorado…

Acredito que a principal mensagem desse filme seja a importância do amor e da luta. Sem essas duas coisas, não podemos viver. Nash lutou ferozmente contra a esquizofrenia, que o fazia imaginar situações e ver pessoas que não eram reais. Ele venceu, com a ajuda de alguns amigos e, principalmente, de sua esposa. Todos os seres humanos deveriam ver esse filme.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Então é Natal! A festa cristã?!

Christmas Card

Então já é Natal! Isso prova que o ano decolou feito um ônibus espacial, e, já já, vamos trocar de ano! A princípio, o Natal é uma festa onde reina o amor, a paz, onde é comemorado o nascimento do Nosso Salvador. Será?

Todo ano é a mesma coisa! Época do Natal significa época de se lembrar dos parentes e amigos, ir à 25 de março e torrar dinheiro em presentes. Época em que as crianças vão aos papais noeis dos grandes shoppings, suplicando por presentes. “Ai, eu quero uma boneca Monster High! Quero um carrinho da Hot Wheels! Quero um Nintendo DS! Quero presentes!” E assim, os pais que desejam, mentem para as crianças e colocam os presentes que elas pediram, fingindo que são papais noeis. Natal é o tempo em que o comércio fatura muito “cascalho” com presentes e decoração, além, óbvio, dos alimentos. Tempo de lucro, tempo de ganhar e gastar.

Na verdade, diria que isso seria uma paganização do Natal. O Natal, na verdade, é o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. É Ele que devemos toda a honra e toda a glória! E, pelo o que pode-se perceber no mundo de hoje, Ele, o aniversáriante do dia, está sendo cada vez mais esquecido. Está sendo substituído pelas coisas mundanas e pelo lucro.

É triste também ver famílias e pessoas que passam o Natal à beira da tristeza. Como o Padre disse ontem na Missa, muitos vão passar o Natal sozinhos e sem nem ao menos um abraço. As crianças dessas famílias pedem para o papai noel apenas um panetone para comemorar o Natal. Enquanto isso, outras pedem aqueles presentes já citados. Realmente, como muitos falam, o mundo está perdido!

Um Natal bem vivido é aquele Natal vivido em nome de Jesus Cristo. É por causa dEle que festejamos, que estouramos fogos de artifício, que nos reunimos em família (o que sempre deve acontecer) para comer. Mas, o maior presente de Natal já foi dado por Cristo, que é o amor. Esse amor vale mais do que qualquer Nintendo DS, Monster High ou qualquer outro presente. E é esse amor que deve estar bem vivo no coração de todo os seres humanos. Apenas isso que desejo à todas as pessoas!

domingo, 23 de dezembro de 2012

O estrondoso poder da computação

Computação

Lidar com computação pode ser, talvez, uma verdadeira incógnita. Dependendo do que você faz com um computador, você não consegue ver no que vai dar. Atualmente, ele está criando garras cada vez mais poderosas, o que na década de 1940, época dos grandes computadores, talvez não era imaginado. De máquinas de calcular enormes, o computador foi tornando-se cada vez menor, e, nos dias de hoje, cabe na palma de uma mão.

Hoje em dia, o computador não é somente uma máquina capaz de realizar cálculos complexos, sendo mais potente que qualquer calculadora comum. Ele transformou-se em uma poderosa ferramenta de comunicação, uma poderosa fonte de dinheiro e um poderoso método para a transformação da sociedade.

Lendo o prólogo do livro O Efeito Facebook, de David Kirkpatrick, pude perceber isso. O mesmo apresenta a história de um simples colombiano que, ao criar uma página contra as FARC no Facebook, conseguiu organizar um verdadeiro manifesto de alcance mundial contra o grupo colombiano. Milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades do mundo, pedindo paz e abaixando as FARC, através de estrondosos gritos. E isso começou com meros cliques… Também lembro-me de quando o cantor Michael Jackson morreu, em 2009. A notícia do acontecido espalhou-se rapidamente pelo planeta graças à computação.

Apenas com esses dois exemplos, pode-se perceber que o computador está tornando-se uma ferramenta cada vez mais poderosa. É uma ferramenta que pode unir e desunir. Em casa, por exemplo, ele desune, pois, cada um fica no seu canto. Agora, no caso da luta por um ideal, como aconteceu com os colombianos contra as FARC, ele une, ele revoluciona.

Inúmeras empresas lucram bilhões com seu poder. Lógico, estou falando das grandes companhias de TI, como o Google, o próprio Facebook, a Microsoft e a Apple. Além de colaborarem com o surgimento de novas tecnologias, são empresas ricas, que começaram com simples jovem. Pegando o exemplo do Facebook, como pode um simples estudante de Harvard criar uma rede que conecte milhões de usuários em todo o mundo? E como uma empresa que começou em uma simples garagem, a Apple, pode reger a tecnologia do mundo de hoje?

Sinceramente, o futuro da computação também pode ser considerado uma incógnita. Como será o computador daqui a dez anos? E quando já estivermos na terceira idade? Talvez seja uma máquina que domine o mundo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O algoritmo da felicidade

Amigos

No universo da computação, a palavra “algoritmo” é fundamental. Um algoritmo pode ser definido como o conjunto de instruções que se tornam um programa. Se o programa é a solução de um problema, então o algoritmo é como essa solução vai acontecer. Sem percebermos, no nosso dia-a-dia, usamos algoritmos para tudo. Se algum objeto cai de uma mesa, por exemplo, o que geralmente se faz? A pessoa localiza o objeto, se abaixa, pega o mesmo e coloca em cima da mesa. Todo esse longo processo pode ser considerado um algoritmo.

Os programadores têm o difícil trabalho de pensar nessas “soluções de problemas”. Como se cria um aplicativo para somar números? Ou para tirar fotos? Mesmo assim, somos todos programadores. Criamos algoritmos para escovar os dentes, fazer comida e até mesmo respirar, embora este já seja natural. Mas todo homem possui o desejo de criar seu próprio algoritmo para resolver um problema que todos nós temos: o de ser feliz.

A felicidade é, realmente, um assunto muito complicado de se tratar, mas, é o objetivo de todos os seres humanos. E cada um desenvolve seu próprio algoritmo para ser feliz. O algoritmo de alguns contém uma casa, um cônjuge, filhos, carros, contas em dia e um cineminha de final de semana. O de outros contém uma graduação, pós graduação, talvez um mestrado, e um emprego bom. Outros preferem uma vida celibatária, uma vida de oração e serviço aos pobres, em outras palavras, querem uma vida religiosa. Já outros almejam quilos e quilos de maconha, muito álcool, cola, narguilé, lança-perfume, LSD, crack, e dinheiro, muito dinheiro com isso. Eis aí um exemplo de algoritmo que pode dar errado. Essas coisas podem levar à beira do poço. Melhor dizendo, ao nada. Muitas vezes, o mal se veste de felicidade para nos enganar, e nos levar à total derrota.

O tempo de desenvolvimento desse algoritmo também é bastante relativo. O tempo de começo, também. Mas, mesmo assim, é necessário que desenvolvamos ele. Desenvolvamos ele tomando cuidado. A felicidade verdadeira é aquela que não nos afeta negativamente, como as falsas felicidades fazem. É um objetivo complicado de se conquistar, mas, é totalmente possível!