sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tempos velhos no campo

Conversar com pessoas mais velhas, é uma coisa verdadeiramente maravilhosa, pelo menos para mim! Hoje, depois da Missa das 3, passei o resto da tarde na casa da Dna. Antônia, integrante do Apostolado da Oração. Foi uma tarde de muito papo solto! Papo de troca de experiências! Tenho que confessar que gosto muito disso!

Ela me contou um pouco sobre seus tempos de novinha, que, basicamente, são iguais os da minha avó. Isso porque as duas viveram em cidades pequenas, no meio da roça, onde tiveram que trabalhar duro! Minha avó conta que era “dia e noite com enxada na mão”. A única diferença entre as duas, é que uma viveu aqui no estado de São Paulo (Dna. Antônia), e minha avó, em Covões Cantanhede (Portugal).

Eram tempos difíceis… Dna. Antônia hoje contou que, naquela época, não existia a luz elétrica, nem o despertador. Para acordar, era necessário esperar que todos os galos cantassem juntos! E de domingo, era preciso levantar essa hora para ir à Santa Missa, que ainda era em Latim. Naquela época, a figura do Padre era mesmo de um “homem sagrado”. Viviam de batinas pretas, presas com 33 botões na frente, e não falavam muito com o pessoal. As confissões eram feitas em confessionários, onde o Padre tinha que aguentar o calor, trancados. Coitados!

Mas hoje, os tempos são outros. Tudo está mais fácil, ainda mais por causa dessa belezinha que uso para digitar esse texto, chamada de computador. E o que influencia essa belezinha que evoluir, chamada de tecnologia. Hoje em dia, não é mais preciso todo aquele trabalho no campo, de arrancar, talvez socar, e separar os frutos dados pela terra...

É, gente… Através desses relatos, é fácil de perceber que a humanidade está evoluindo, e evoluindo a cada dia! Para mim, o principal objetivo da humanidade é buscar soluções mais fáceis para resolver os seus problemas o que, ao longo dos tempos, está acontecendo. E isso não vai parar!

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